16 de maio de 2010 | 00h00
Todo ano, a população de Meca (Arábia Saudita) quase dobra com a peregrinação dos muçulmanos à terra natal de Maomé, no último mês do calendário islâmico. Seria um desafio para qualquer sistema de transporte público, e mais ainda para uma cidade de 1,7 milhão de habitantes que só contará com sua primeira linha de metrô, de 18 quilômetros, a partir de novembro.
Como os fiéis, a solução para o problema vem de várias partes do mundo. Engenheiros de universidades dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália trabalham com autoridades locais na elaboração de um plano que transforme Meca em referência em transporte público e organização de multidões - mais de 2,5 milhões de pessoas nos dias de peregrinação religiosa.
Uma das soluções em estudo é a construção de um teleférico ligando o centro de Meca às áreas montanhosas sagradas, como o Monte Arafat. Seria um sistema semelhante ao de Medellín (Colômbia), replicado no Complexo do Alemão, no Rio. Quase 1,5 mil anos depois da morte de Maomé, o caminho mais curto para seus fiéis chegarem à montanha vai literalmente passar pelo céu.
Flores de maio
A arquitetura herdada dos mouros é uma atração do sul da Espanha. Em maio, as casas brancas de Córdoba ficam ainda mais belas durante o Festival de los Patios, concurso realizado na cidade desde 1933.
PATRIMÔNIO
Alugue um imóvel e ajude a manter outro
Que tal viver em um apartamento de luxo dentro de uma área de proteção ambiental e ajudar na conservação de prédios históricos? Em San Francisco (EUA), o órgão responsável por um parque nacional de 6 km² (quase a mesma área do Jardim Paulista) vai transformar um hospital desativado de 78 anos em um condomínio de 154 apartamentos de 1 ou 2 quartos e equipamentos como academia, adega e lounge. A receita obtida com o aluguel dessas unidades vai ajudar na conservação das 800 edificações históricas do parque.
AMBIENTE
Vestindo a camisa pela natureza
Na Austrália, trocar o carro pela bicicleta é uma atitude em prol do meio ambiente que pode ficar ainda mais sustentável. Duas empresárias de Sydney criaram uma marca de roupas para ciclistas feitas de peças usadas. E compartilham a receita: no fim de semana, elas organizaram uma oficina para ensinar os ciclistas a criarem suas roupas.
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