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MTST faz protesto na Paulista para cobrar construção de moradias

Ato pacífico se dirigiu ao prédio da Caixa Econômica e chegou a bloquear totalmente a avenida no sentido da Consolação

Por Felipe Cordeiro
Atualização:

SÃO PAULO - Um protesto organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocupou o prédio da Caixa Econômica Federal na Avenida Paulista, na região central de São Paulo, na tarde desta segunda-feira, 2. O objetivo do ato foi cobrar maior celeridade do banco para liberar os projetos de construção de moradias populares.

+++ MTST vai resistir a reintegração de posse em São Bernardo do Campo

Segundo a Polícia Militar, a manifestação se iniciou por volta das 14 horas e foi encerrada às 18 horas, sem registro de ocorrências. A PM e o MTST não informaram quantas pessoas participaram do ato.

Protesto do MTST na Avenida Paulista nesta segunda-feira foi pacífico Foto: MTST

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o protesto chegou a ocupar totalmente o sentido Consolação da Avenida Paulista, na altura da Rua Augusta.

ABC

Em audiência realizada nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a reintegração de posse do acampamento do MTST em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, mas também determinou que o despejo só ocorra após uma reunião entre as partes e um grupo especializado em conciliação. A data do encontro ainda não foi definida.

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O terreno, que pertence à construtora MZM, tem cerca de 70 mil metros quadrados e está localizado na Rua João Augusto de Sousa, em São Bernardo, em meio a condomínios de luxo. Chamada de Ocupação Povo Sem Medo, a invasão começou no dia 1º de setembro, com cerca de 500 famílias. Em poucos dias, a área ficou apinhada de barracas de lona e, hoje, já reúne mais de 7 mil famílias.

No mês passado, a reintegração de posse havia sido autorizada pelo juiz Fernando de Oliveira Ladeira, da 7ª Vara Cível de São Bernardo. Após o MTST recorrer da decisão, no entanto, o despejo acabou suspenso por decisão monocrática do desembargador Luiz Correa Lima, até que o recurso fosse analisado.

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