MPE recorre de decisão sobre soltura de mulher alcoolizada que matou 2

A administradora de empresas Juliana Cristina da Silva, de 28 anos, atropelou operários que pintavam ciclovia

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Por Rafael Italiani
Atualização:

SÃO PAULO - O Ministério Público Estadual (MPE) entrou com um recurso contra a decisão judicial que deu a liberdade provisória para a administradora Juliana Cristina da Silva, de 28 anos, que estava bêbada quando atropelou e matou os operários José Hairton de Andrade, de 53 anos, e Raimundo Barbosa dos Santos, de 38 anos, na madrugada do último domingo, 18.

Ela foi presa em flagrante tentando fugir do local do acidente. O teste do bafômetro constatou que ela tinha 0,85 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelo pulmão. O máximo permitido é 0,05 mg. Um dia depois ter sido detida, a acusada por homicídio ganhou a liberdade provisória da Justiça em um audiência de custódia do Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. O advogado da administradora de empresas, Bruno Araújo, disse que só vai falar por sua cliente após a decisão sobre o pedido do MPE. 

Juliana Cristina da Silva foi indiciada por homicídio culposo Foto: Marco Ambrosio

Ela ficou presa pouco mais de 24 horas e foi libertada após pagar fiança de 20 salários mínimos (R$ 15.760). O juiz Paulo de Abreu Lorenzino, que deu o benefício à acusada, entendeu que ela é ré primária e tem endereços e trabalho fixos. Além do pagamento do valor, o magistrado também exigiu que ela não saia de São Paulo por mais de 30 dias sem comunicar à Justiça e que fique em casa das 22h às 6h. 

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