MPE questiona estudos para reduzir velocidade nas Marginais
Segundo Promotoria, Prefeitura usou só duas fontes de informação: Boletins de Ocorrência e dados do IML
Por Rafael Italiani
Atualização:
Trânsito na Marginal do Tietê e do Pinheiros
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1ª manhã de velocidade reduzida nas vias tem menos lentidão
Nesta segunda-feira, 20, houve entre 23,4 e 59,8 quilômetros de lentidão nas vias monitoradas pela CET no horário de pico da manhã, que vai das 7h às ... Foto: Werther Santana/EstadãoMais
1ª manhã de velocidade reduzida nas vias tem menos lentidão
Trânsito na pista expressa da Marginal do Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, na altura da Ponte Governador Eurestes Quércia, conhecida como Estaia... Foto: Werther Santana/EstadãoMais
1ª manhã de velocidade reduzida nas vias tem menos lentidão
A redução da velocidade nas Marginais é uma tentativa da Prefeitura de São Paulo de diminuir a quantidade de mortos e feridos no trânsito Foto: Werther Santana/Estadão
1ª manhã de velocidade reduzida nas vias tem menos lentidão
Em 2014, as Marginais registraram total de 1.180 acidentes, deixando 1.399 feridos e outros 73 mortos Foto: Werther Santana/Estadão
1ª manhã de velocidade reduzida nas vias tem menos lentidão
Nesta primeira manhã de redução de velocidade, os motoristas estavam divididos sobre os novos limites nas Marginais Foto: Werther Santana/Estadão
1ª manhã de velocidade reduzida nas vias tem menos lentidão
A reportagem do 'Estado' rodou as Marginais entre a Ponte do Limão, na zona norte, e a Ponte João Dias, na zona sul Foto: Werther Santana/Estadão
1ª manhã de velocidade reduzida nas vias tem menos lentidão
Apesar da velocidade reduzida, o tráfego fluía bem Foto: Werther Santana/Estadão
1ª manhã de velocidade reduzida nas vias tem menos lentidão
O carro da equipe manteve os 70 km/h na pista expressa e não foi ultrpassado por motoristas de carro em alta velocidade Foto: Werther Santana/Estadão
O Ministério Público Estadual (MPE) investiga se os estudos usados pela Prefeitura de São Paulo para diminuir a velocidade nas Marginais têm qualidade suficiente para implementar a medida, sob justificativa de reduzir o número de acidentes, feridos e mortos nas vias. Segundo o promotor de Habitação e Urbanismo Marcus Vinícius Monteiro dos Santos, a Secretaria Municipal de Transportes usou apenas dois tipos de dados: os dos Boletins de Ocorrência e os do Instituto Médico-Legal (IML).
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Nesta quarta-feira, 22, a Promotoria recebeu dois CDs e uma pilha de documentos das mãos de Valtair Valadão, diretor de Operações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), e de Tadeu Leite, diretor de Planejamento do órgão. O MPE não fez nenhum tipo de recomendação aos dois engenheiros.
“O que me chamou a atenção é que houve, aparentemente, um trato das informações do ponto de vista quantitativo. Porém, me pareceu que eles não analisaram as informações de forma qualitativa”, diz Santos.
Ele afirma que, da forma como os levantamentos foram feitos, “é possível que haja algum tipo de vulnerabilidade” nos estudos da CET. “São informações levantadas em um primeiro momento, do Boletim de Ocorrência, e podem sofrer outras influências ao longo do inquérito policial”, explicou.
Causas. Para o promotor, os motivos dos acidentes podem ser outros. Os inquéritos poderiam revelar que mortes e ferimentos foram causados por falta de cinto de segurança, embriaguez ao volante e não utilização do capacete nas ocorrências com motocicletas. Ao fim do inquérito, o MPE poderá sugerir mudanças nas reduções.
O diretor de Planejamento da CET disse que o órgão avalia os impactos e defende a política para diminuir a violência no trânsito.