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MP-SP denuncia 13 pessoas por acidente na Linha-4 do Metrô

Tragédia deixou sete pessoas mortas em janeiro de 2007; detalhes do processo serão dados nesta terça

Por Carolina Freitas
Atualização:

O promotor Arnaldo Hossepian Filho, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), apresentou nesta segunda-feira, 5, à Justiça denúncia contra 13 funcionários do Metrô e do Consórcio Via Amarela pelo desabamento nas obras da futura Estação Pinheiros, na Linha 4 - Amarela, em janeiro de 2007. Sete pessoas morreram no acidente.   Veja também: Empresas do Via Amarela vencem nova licitação Via Amarela transferiu técnicos após acidente Confira as conclusões do IPT sobre o acidente    Especial sobre o acidente do Metrô  Vídeo da cratera no Metrô  Versão da Via Amarela sobre o acidente    A denúncia será analisada pela 1.ª Vara Criminal do Fórum de Pinheiros e, se for aceita, os funcionários responderão criminalmente pelo desabamento. Hossepian Filho explicará o conteúdo da denúncia em entrevista coletiva nesta terça-feira, 6, ao meio-dia, na sede do Ministério Público, no centro de São Paulo.   No dia 12 de janeiro de 2007, parte do terreno utilizado para as obras da Estação Pinheiros cedeu, abrindo uma cratera de 80 metros de diâmetro por 30 metros de profundidade que engoliu quatro caminhões, dois carros e uma van. Sete pessoas foram soterradas e 79 famílias que moravam próximo ao canteiro foram retiradas da região por precaução.   Em junho do ano passado, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) concluiu laudo sobre o acidente. Para os técnicos, o colapso do canteiro de obras foi provocado por uma sucessão de falhas de engenharia. O Consórcio Via Amarela divulgou, no mês seguinte, um laudo alternativo rebatendo as conclusões do IPT. As empreiteiras sustentam que o desmoronamento era "imprevisível".

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