
20 de abril de 2010 | 00h00
O estudante Felipe de Oliveira Iasi, de 23 anos, indiciado como partícipe (colaborador) do crime, não foi denunciado. O MPE decidiu pedir que sejam feitas mais investigações para apurar o papel dele no crime.
Um juiz da Vara do Júri de Osasco decidirá se aceita a denúncia contra Nunes e se ele passará pelo teste de insanidade. Segundo o desembargador Henrique Nelson Calandra, o prazo para a realização do exame é de 45 dias, prorrogáveis por mais 45. Nesse período, o processo é suspenso e será retomado após a conclusão dos laudos.
O desembargador explicou que, caso o exame indique que o acusado tem doença mental, ele será absolvido e poderá ser internado num hospital psiquiátrico por no mínimo 3 anos. "O juiz fixará o tempo que julgar necessário pela internação, como prevê o artigo 97 do Código Penal."
Se Nunes não for considerado inimputável, ele poderá ser levado a júri popular. Para o promotor, se ficar comprovado que o assassino se drogou para cometer o crime, sua pena poderá ser agravada. Cadu foi denunciado pelo duplo homicídio e por lesão corporal dolosa por ter ferido a coronhadas a viúva de Glauco.
PARA LEMBRAR
Carlos Eduardo Nunes Sundfeld matou o cartunista, de 53 anos, e seu filho Raoni, de 25, a tiros, no dia 12 de março em Osasco (SP). Dois dias depois, o jovem foi detido em Foz do Iguaçu (PR), quando tentava cruzar a fronteira com o Paraguai. Ele confessou os assassinatos.
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