22 de maio de 2014 | 19h24
SÃO PAULO - Em assembleia no início da noite desta quinta-feira, 22, os motoristas e cobradores de ônibus de Osasco decidiram continuar em greve por tempo indeterminado.
À tarde, sindicato e empresas se reuniram em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, na qual os empresários mantiveram a proposta de reajuste de 8%. A oferta não foi aceita pela categoria.
Segundo a prefeitura de Osasco, às 17h desta quinta-feira, apenas 33% da frota da cidade estava nas ruas. As duas empresas que operam no município registravam paralisação. Dos 177 veículos da Viação Osasco, apenas 26 atendiam a população. Já entre a frota da empresa Urubupungá, 91 dos 170 coletivos estavam operando.
As duas empresas atendem 140 mil passageiros por dia. De acordo com estimativa do prefeito Jorge Lapas, pelo menos 65% da população da cidade está sendo afetada pela paralisação.
Prisão. Dois cobradores de Osasco que participam da greve de ônibus foram presos na manhã desta quinta-feira, 22, pela Polícia Militar sob acusação de depredar coletivos. Inicialmente, a assessoria de imprensa da PM afirmou que os homens haviam sido detidos por ameaçarem com arma de fogo motoristas e passageiros que tentavam embarcar em um coletivo da cidade. Mais tarde, porém, a cabo da PM Cristiane Dourado, que participou das prisões, negou a informação e afirmou que os suspeitos foram detidos por danificarem ônibus e não estavam armados.
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