Motoristas de ônibus adiam greve em SP após reunião conciliatória

Na terça, sindicatos (patronal e dos trabalhadores) deverão informar ao TST o resultado das negociações.

PUBLICIDADE

Foto do author Renata Okumura
Por Renata Okumura
Atualização:

SÃO PAULO - Os motoristas de ônibus e cobradores do transporte público urbano por ônibus suspenderam a greve da categoria que estava marcada para ocorrer na próxima segunda-feira, 6, na capital paulista. O anúncio foi feito após uma reunião conciliatória intermediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

A audiência contou com representantes do Sindmotoristas, SPUrbanuss e SPTrans e novas tratativas vão ocorrer nos próximos dias afim de encontrar uma proposta que agrade a todas as partes. Na terça-feira, os sindicatos (patronal e dos trabalhadores) deverão informar ao TST o resultado das negociações.

Motoristas e cobradores de ônibus marcam greve após negociação frustrada Foto: Felipe Rau/Estadão

PUBLICIDADE

"O Sindmotoristas preza pelo diálogo e bom senso. Nos preocupamos e não temos o menor interesse de prejudicar a população de São Paulo, mas também não podemos deixar de defender os interesses da categoria. Se as negociações não avançarem, a greve vai acontecer", disse Valmir Santana da Paz, o Sorriso, presidente em exercício da entidade.

Na noite de terça-feira, 31 de maio, a São Paulo Transporte (SPTrans) disse que obteve decisão liminar na Justiça do Trabalho, que determinou a manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários. Em caso de descumprimneto, seria aplicada pena de multa diária de R$ 50 mil.

A paralisação havia sido aprovada durante assembleia realizada pela categoria na quarta-feira, 1º, sob o argumento de que as negociações salariais não evoluíam. A SPTrans , por sua vez, avisou que está acompanhando as negociações trabalhistas entre os operadores de ônibus e as empresas concessionárias e espera um entendimento rápido entre as partes para que "a população de São Paulo não seja prejudicada".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.