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Motoristas de ônibus convocam protesto na Prefeitura nesta quinta

Manifestação diz ser contra o que chama de desmonte do setor de transporte público da cidade. Ato deve afetar trânsito na região central

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Por Redação
Atualização:
Categoria deverá se reunir novamente nesta quinta para votar proposta de paralisação para a sexta, 6 Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

SÃO PAULO - O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo aprovou em assembleia da categoria a realização de um protesto em frente à sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá, para a manhã desta quinta-feira, 5. O objetivo, segundo os motoristas, é se manifestar contra o que chamam de "desmonte" do setor, com uma suposta redução de frota, além de cobrar o pagamento relativo à participação nos lucros e resultados (PLR) por parte das empresas. 

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A manifestação deve começar por volta das 8h30 e a previsão é que o tráfego no local seja totalmente interrompido, afetando também as vias das proximidades. Nesta quinta, segundo o sindicato, está marcada outra assembleia para deliberar sobre os resultados desse protesto e votar uma paralisação geral para a sexta-feira, 6. "Não vamos aceitar a política de desmonte do transporte coletivo por parte do governo municipal. A categoria sempre está preparada para a luta. Vamos mostrar que precisamos ser respeitados", disse na assembleia o presidente interino do sindicato, Valmir Santana da Paz.

A reportagem contatou a Prefeitura na noite desta quarta, mas não houve resposta até o momento de publicação desta reportagem. O Estado não conseguiu contatar representantes do sindicato das empresas transporte (SPUrbanuss). 

Há duas semanas, o órgão especial do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão que considerou ilegal o prazo de 20 anos para os contratos da Prefeitura com empresas de ônibus na cidade. A decisão havia sido tomada em maio pelos desembargadores e foi confirmada no dia 21 de agosto, quando os embargos de declaração foram rejeitados. A Prefeitura recorre da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o entendimento poderá inviabilizar a concretização da licitação do setor, que teria de ser refeita.

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