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Motoristas de aplicativos fazem protestos em cidades do interior paulista

Com faixas, eles protestavam contra o que chamavam de 'proibição do direito de trabalhar'

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - Motoristas de aplicativos como o Uber e o Cabify nas principais cidades do interior de São Paulo aderiram, nesta segunda-feira, 30, à mobilização nacional e fizeram protestos contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 28/207, que estabelece exigências para o transporte individual pago. 

A Lei Complementar estabelece exigências para o transporte individual pago Foto: Nicholas Shores/Estadão

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O projeto será votado nesta terça, 31, no Senado Federal. Em Sorocaba, cerca de 150 motoristas, segundo a Guarda Civil Municipal, saíram em carreata do Parque das Águas, no Jardim Abaeté, e seguiram até o Palácio dos Tropeiros, sede do governo municipal. Com faixas, eles protestavam contra o que chamavam de "proibição do direito de trabalhar".

+++ Motoristas de aplicativos fazem protesto em São Paulo  Em São José do Rio Preto, cerca de 200 motoristas saíram em carreata e fizeram um "buzinaço" pelas ruas centrais da cidade. O trânsito chegou a ficar lento. Em Piracicaba, cerca de 100 motoristas se concentraram no Estádio do XV e percorreram as ruas do centro, encerrando a manifestação em frente ao prédio da prefeitura. A mobilização reuniu cerca de 120 motoristas no entorno do Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto. Também houve protesto em São José dos Campos.+++ Jovem denuncia motorista do Uber por se masturbar durante corrida O projeto, se aprovado, passa a exigir dos motoristas de aplicativos praticamente as mesmas regras usadas para os taxistas, inclusive as vistorias periódicas e a placa diferenciada. Para a Uber, embora as manifestações sejam organizadas por iniciativa dos motoristas, o projeto impedirá que os 500 mil parceiros no país gerem renda para suas famílias. Já a empresa Cabify defendeu a liberdade e autonomia dos motoristas e alegou que a aprovação do projeto representará um "retrocesso sem precedentes".

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