Motoristas de aplicativos fazem protesto em São Paulo

Projeto de Lei cria exigências para condutores que prestam o serviço, como a obtenção de licenças junto a prefeituras por meio de placas vermelhas

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Por Ana Paula Niederauer e Nicholas Shores
Atualização:

SÃO PAULO - Motoristas dos aplicativos de transporte individual de passageiros, como Uber e Cabify, fazem protestos nesta segunda-feira, 30, em São Paulo.

Manifestantes se dividiram em três grupos e seguiram por caminhos diferentes Foto: Arquivo pessoal

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De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), eles estavam concentrados na Praça Charles Miller, no Pacaembu, e saíram em carreata, por volta das 10h, em direção ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, no bairro do Morumbi.

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Os manifestantes se dividiram em três grupos e seguiram por caminhos diferentes: um se manteve na praça; outro passa pela ponte Estaiada, sentido Aeroporto e o terceiro desceu a Avenida Rebouças e passou pela Marginal de Pinheiros. Por volta das 12h10, um dos grupos passava pela Avenida Jorge João Saad, no Morumbi.

Os motoristas participam de uma mobilização nacional contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 28/2017, que será votado nesta terça-feira, 31, no Senado Federal.

Se a proposta for aprovada, os condutores que prestam o serviço pelos aplicativos de transporte terão de seguir uma série de exigências, como obter uma licença da prefeitura do município em que pretende circular, por meio de placas vermelhas, e submeter seus veículos a vistorias periódicas.

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Em nota, a Uber disse que o ato não está sendo organizado pela empresa, mas entende que os motoristas parceiros têm liberdade e autonomia para protestar contra o PLC 28/2017. 

De acordo com o texto, o Projeto de Lei "criará uma burocracia tão grande que impedirá que os 500 mil motoristas parceiros da Uber, em todo o Brasil, gerem renda para suas famílias".

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