25 de fevereiro de 2013 | 02h03
A comparação, entretanto, não animou motoristas da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na zona norte - uma das vias que não aparecem no atual mapa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). "O trânsito daqui é horrível e a gente sabe que ele não está nos índices das rádios. Mais do que medir o trânsito, eles (CET) precisam dar um jeito nesse congestionamento", disse a comerciante Patrícia Carmona, de 38 anos. Embora a via fique a apenas três quilômetros da Ponte do Piqueri, o trajeto não é feito em menos de meia hora, conforme atestou o Estado.
O mestre de obras Tiago Vieira, de 35 anos, diz que, se a via constasse nos mapas de lentidão, usaria a informação sobre o nível de fluidez para optar se iria para o trabalho pela Raimundo ou por um caminho alternativo. Ele, no entanto, jamais abandonaria o carro.
O monitoramento da velocidade dos ônibus já é feito pela São Paulo Transporte (SPTrans), empresa municipal que gerencia a frota de coletivos da capital paulista. A medição, vale destacar, segue acompanhamento de aparelhos de GPS instalados nos coletivos. A velocidade média nos corredores exclusivos fica disponível para o usuário no site da empresa.
Esses números, entretanto, mostram velocidades baixíssimas. Segundo Tatto, a média do ano passado ficou em 12 km/h - equivalente a uma pessoa correndo. "Nosso número ideal é que a velocidade chegue a 25 km/h", diz o secretário, sem prometer que alcançará a meta ainda nesta gestão. / B.R. e C.V.
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