
25 de outubro de 2007 | 16h59
O mestre de obras Paulo Junho da Silva, de 36 anos, foi preso em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio na noite da última terça-feira, 23, em Bertioga, na Baixada Santista. Ele dirigia embriagado quando atropelou os motoqueiros Elinaldo Pereira dos Santos, de 35 anos, e Rodrigo Rocha, de 25 anos, na altura do quilômetro 200 da Rodovia Manoel Hipólito do Rego (Rio-Santos). Santos morreu na hora; Rocha foi hospitalizado e não corre risco de morte. De acordo com o delegado plantonista de Bertioga, Jose Aparecido Cardia, o acidente é o terceiro envolvendo motoristas embriagados e vítimas fatais na rodovia nos últimos três meses. "Em agosto tivemos um arquiteto que matou um motociclista e em setembro um outro homem que atropelou e matou uma criança que estava no acostamento com o avô", disse Cardia, explicando que Silva será indiciado por homicídio doloso (em que há intenção de matar) por ter assumido o risco ao dirigir embriagado. O delegado afirma que, embora o resultado do laudo técnico que comprove a existência de álcool no sangue do mestre de obras ainda não tenha sido concluído, os indícios mostram claramente que ele estava bêbado, como o forte odor de bebida alcoólica que exalava e o fato de ter apresentado confusão mental, alternando momentos de tranqüilidade, choro e agressividade. "Ele confessou que se embriagou em um churrasquinho informal entre amigos e trafegou um trecho curto, de onde estava até o local dá dois quilômetros", disse. O indiciado dirigia um Santana ano 2000 e de acordo com o Boletim de Ocorrência ele ziguezagueava pela pista quando invadiu a contramão, atingindo assim os motoqueiros. De acordo com o delegado, por ser réu primário e possuir alguns atenuantes, Silva poderá ficar até 10 anos preso. Nesta quinta, ele estava na carceragem da 5.ª Delegacia de Polícia de Santos.
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