02 de agosto de 2011 | 00h00
No ano passado, 46,4% das pessoas que morreram foram vítimas de atropelamento. A concentração de mortes ocorre nas madrugadas de fins de semana, quando os casos chegam a dobrar. A própria CET aponta o álcool como o principal fator dos acidentes na cidade. Foi justamente esse o cenário que levou à morte do administrador de empresas Vitor Gurman, atropelado na madrugada de sábado da semana passada por um carro supostamente guiado por um motorista bêbado. O acidente aconteceu na Vila Madalena, tradicional reduto de bares.
Mesmo depois da vigência da lei seca, os números da violência no trânsito caem lentamente na capital. A média trimestral de mortes nos três anos anteriores à lei era de 198, passando a 177 casos por trimestre nos três anos seguintes. A queda de 10% é menor do que a verificada nos casos de homicídios dolosos, que caíram 38% no mesmo período.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.