15 de março de 2013 | 02h07
A dona de casa Antônia Moretto L'Abate, de 66 anos, diz que a informação que corre no bairro é que as notificações para as desapropriações devem chegar em junho. "Já colocamos um advogado para ver isso. Eles não dizem nem se sairemos nem se não. Só falam que a retirada não está fora de cogitação. Isso é coisa para se falar para o povo?", questiona.
O aposentado José Carlos Ferreira, de 68, é mais prático. "Preciso reformar a casa. Mas não sei se faço ou não a obra porque não sei se fico aqui. E tem mais: o pessoal que mora na favela vai receber apartamentos. Eu não sei se o que eles vão me pagar vai dar para comprar outra casa."
Boa parte das 8.000 famílias na área de desapropriação habitam favelas. A promessa é que sejam construídas moradias populares para elas e só então haveria a saída delas. / B.R.
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