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Moradores de Mairiporã, na Serra da Cantareira, relatam falta de energia há 5 dias

Para chamar atenção das autoridades, eles protestaram queimando pneus e galhos de árvores e impedindo o tráfego na Estrada Santa Inês

Por Ana Paula Niederauer
Atualização:

SÃO PAULO - Moradores de Mairiporã, na região da Serra da Cantareira, na Grande São Paulo, reclamam em redes sociais que estão sem energia elétrica e alguns sem água desde segunda-feira, 25, quando fortes chuvas atingiram o município e provocaram a queda de árvores sobre a rede elétrica.

Moradores iluminam as ruas com auxílio dos faróis dos carros Foto: Wilton José Guedes da Fonseca / morador/ divulgação

Na noite desta quinta-feira, 28, manifestantes interditaram a Estrada Santa Inês, na altura do número 3.000, em Mairiporã, para protestar contra a falta de energia. Eles queimaram pneus, galhos de árvores e impediram o tráfego no local.

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Moradora há sete anos no Condomínio Bosque da Serra, no Parque Petrópolis em Mairiporã, Lourdes Zilberberg Oviedo, de 45 anos, contou que está sem energia elétrica e sem água desde segunda-feira.

"Já ligamos várias vezes, enviamos mensagens e a Elektro nos responde com uma mensagem padrão: estamos mobilizando as equipes e trabalhando na região e em breve iremos solucionar o problema. Eu acho que a Elektro não está conseguindo atender todos os chamados. Um verdadeiro descaso. Perdi todos os alimentos que estavam na geladeira. Provavelmente ficaremos durante o carnaval sem energia e sem água", explicou Lourdes.

Segundo Lourdes, moradores dos condomínios Alpes da Serra, Imperial, Petrópolis e Sausalito, na Serra da Cantareira, também estão com problemas de falta de energia elétrica.

Em nota, a Elektro informou que as fortes chuvas que atingiram a região provocaram a queda de árvores sobre a rede elétrica, consequentemente, a queda de postes e de cabos. Segundo o texto, em vários trechos de Mairiporã a rede elétrica está sendo reconstruída.

A Elektro disse que reforçou o número de equipes e que neste momento, apenas casos isolados, em áreas de difícil acesso, permanecem com o fornecimento prejudicado.

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