11 de junho de 2011 | 00h00
"Agora entendi por que há grupos de sete, dez garotas nos barzinhos. E pior que depois a gente encontra todas na balada também", disse a estudante Alessandra Farah, de 18 anos. "Os grupos se encontram até na padaria 24 horas do fim da noite. E tem gente que se arranja ali mesmo. A concorrência é grande", completou Stephanie Klomann, também estudante, de 18 anos.
Demógrafos ouvidos pelo Estado atribuem a concentração à migração interna na cidade. "Migração é um fenômeno mais masculino do que feminino. Elas preferem a segurança e a comodidade de um local já conhecido, enquanto homens normalmente não se importam em se mudar", afirmou Haroldo Torres, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento.
Isso explicaria também o fato de o líder da população masculina nessa faixa etária ser o distrito da Vila Leopoldina, na zona oeste, com 55,6% de homens - o bairro foi descoberto pelo mercado imobiliário nas duas últimas décadas e passa por crescimento inédito na sua história.
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