A Mocidade Alegre foi a terceira escola a entrar na avenida, por volta de 1 hora deste domingo, 3, inundando de vermelho, verde e branco o sambódromo do Anhembi.
Com 3,5 mil integrantes, 23 alas e cinco alegorias, a escola canta uma lenda amazônica no seu samba enredo: "Ayakamaé - As águas sagradas do sol e da lua". Em tupi, Aya significa rio e kamaé é amor.
Na composição, o grupo conta a história do sol e da lua, que eram amantes, mas nunca conseguiram se encontrar.
Com a impossibilidade de ficarem juntos, o Sol, dono do dia, e a Lua, rainha da noite, lamentam a situação e o choro deles leva até o mar, fazendo emergir vales e serras. Assim teria nascido o Rio Amazonas.
As águas do Eterno Amor de Sol e Lua são representadas por fantasias holográficas em verde e vermelho, com bichos aquáticos de asas.
A letra cita também Yara e Tupã, entidades lendárias da região amazônica. A homenagem é uma exaltação ao Amazonas. Um ponto forte é a explosão de cores puxadas para o neon, principalmente o verde e o amarelo.
Durante o desfile da Mocidade Alegre, a presidente Solange Cruz passou mal e precisou ser socorrida na ambulância do Anhembi.