22 de outubro de 2010 | 00h00
Mizael falou durante duas horas. O outro réu, o vigia Evandro Bezerra da Silva, ficou isolado. "A pessoa que cometeu esse crime vai pagar na mesma moeda", disse o ex-PM. "Ainda vou vê-la atrás das grades."
Para o promotor Rodrigo Merli, não há dúvidas de que os réus vão a júri popular, por causa de contradições no depoimento. Questionado sobre quanto tempo teria ficado com uma prostituta no dia do crime - seu álibi - Mizael disse que foi uma hora e meia. Mas, em depoimento à polícia, afirmou ter ficado três horas.
Mizael havia dito que, no mesmo dia, tentou ligar três vezes para Evandro, mas que não conseguiu contato. Mas o registro do celular do vigia mostra 18 ligações recebidas.
Antes de definir se os réus vão ou não a júri popular, o juiz Leandro Bittencourt aguarda o julgamento do pedido da defesa para transferir o caso para Nazaré Paulista.
A mãe de Mércia, Janete, assistiu ao interrogatório. "Apesar da dor porque sei que minha filha não volta, sei que serão condenados porque tudo é contraditório."
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