Ministério Público quer impedir cultos nos templos da Renascer

Pedido foi negado pela Vara da Fazenda Pública, que quer saber quais templos não têm condições de uso

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Por Solange Spigliatti
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O Ministério Público quer impedir a Igreja Renascer de continuar realizando cultos em seus 108 templos da capital paulista. Uma Ação Civil Pública foi ajuizada no final da tarde da sexta-feira, 30, com o pedido de liminar contra a Igreja Apostólica Renascer em Cristo. A intenção é impedir cultos nos templos ou em qualquer outro local sem alvará ou licença de funcionamento da Prefeitura, sob pena de pagamento de multa de R$ 2 milhões por evento realizado irregularmente. Veja também:Galeria de fotos: imagens do local e do resgate às vítimas Todas as notícias sobre o desabamento na Igreja Renascer     A promotora de Justiça de Habitação e Urbanismo Mabel Tucunduva Schiavo Prieto de Souza pede também que a Justiça obrigue a igreja a obter a licença de funcionamento de todos os seus templos na capital. No dia 18 de janeiro, o telhado da sede da igreja no Cambuci desabou matando nove pessoas e deixando mais de 100 feridos. A ação foi distribuída para a 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que negou o pedido do MP. Como o juiz determinou que o MP esclareça quais templos não apresentam as condições legais para funcionamento, a promotora Mabel Tucunduva pediu nesta segunda-feira, 2, a reconsideração do decisão do juiz. Para a promotora, a Prefeitura já havia comunicado ao MP que todos os templos da Renascer na capital estão em situação irregular por não possuírem licença ou alvará de funcionamento. Na ação não foram solicitadas providências em relação à Prefeitura porque as investigações sobre o desabamento no Cambuci ainda não foram concluídas.

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