Ministério Público pede reabertura de investigação do caso Marrone

Segundo promotor, inquérito não apontou motivo da queda, nem identificou quem pilotava o helicóptero

PUBLICIDADE

Por Chico Siqueira
Atualização:

ARAÇATUBA - O Ministério Público de São José do Rio Preto pediu nesta terça-feira, 13, a reabertura do inquérito policial que apura a queda do helicóptero do cantor Marrone - da dupla sertaneja Bruno e Marrone -, que caiu na cidade em 2 de maio deste ano. O promotor Fábio Luíz Mikulin pediu novas investigações porque entendeu que o inquérito não apontou o motivo da queda e não identificou quem estava pilotando o aparelho quando caiu no parque de exposições da cidade depois de ser reabastecido no aeroporto Eribelto Manoel Reino, em Rio Preto. O promotor também quer saber se o acidente ocorreu por falha mecânica ou erro do piloto e por isso solicitou os laudos do acidente feitos pelos peritos da Polícia Técnica e da Aeronáutica.No inquérito enviado ao Ministério Público, o delegado Luís Chaim, responsável pelas investigações, pediu o enquadramento de Marrone por contravenção penal pilotar o aparelho sem habilitação no trajeto do voo entre Curitiba (PR) e Rio Preto. Mas o inquérito não identificou Marrone como sendo o piloto no momento da queda, por isso, o cantor, embora tenha admitido a condução do aparelho, não pôde ser indiciado. Com as novas investigações, o Ministério Público quer ter a certeza sobre a responsabilidade do cantor pela queda do aparelho. No momento do acidente, o cantor ocupava a poltrona direita do aparelho, reservada ao comandante do voo.Além de Marrone, estavam no helicóptero o piloto Almir Carlos Bezerra, que teve parte da perna amputada, e o primo e assessor do cantor, Jardel Alves Borges, que ficou internado por vários dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.