20 de setembro de 2015 | 03h00
As investigações são desdobramentos dos depoimentos de um funcionário do Metrô, que foi ouvido pelo promotor Marcelo Milani por causa de outra investigação relacionada à companhia.
As informações colhidas motivaram o promotor a abrir inquéritos em separado, segundo informa portaria de instauração de inquérito da Linha 15. Sobre esta linha, entre as suspeitas apontadas pelo promotor, está o fato de que o atraso pode estar relacionado a restrições do projeto “e do respectivo processo licitatório”.
Já sobre a Linha 17-Ouro, a portaria do inquérito afirma que as empresas responsáveis pela construção dos trens, a MPE, brasileira, e a Scomi, da Malásia, estariam, respectivamente, “em situação pré-falimentar” e “com dificuldades técnicas para entregar o que vendeu ao Metrô”. A reportagem procurou o grupo, e a resposta foi que o cliente – o Metrô – é que responde pela obra. No caso da Linha 17, a empresa também tem prazo de 30 dias para se manifestar.
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