Um dia antes de o desabamento do Edifício Liberdade e de dois prédios vizinhos, no centro do Rio, completar um ano, o Ministério Público Estadual denunciou ontem 6 pessoas pelo acidente que deixou 17 mortos (mais cinco pessoas estão desaparecidas). Eles são acusados pelo crime de desabamento, previsto no Código Penal, na forma qualificada por haver mortes.
O promotor Alexandre Murilo Graça se baseou no inquérito da Polícia Federal, que atribuiu a queda a reformas irregulares feitas pela TO Tecnologia Organizacional no 9.º andar. O promotor também denunciaria o síndico Paulo Renha, de 83 anos, mas ele morreu ontem.