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Ministério Público abre investigação sobre acidente no Rodoanel

MP-SP irá apurar 'possível ato de improbidade administrativa por parte dos agentes públicos estaduais' nas obras

Por Priscila Trindade , da Central de Notícias e e André Mascarenhas
Atualização:

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) instaurou nesta segunda-feira, 16, um procedimento para apurar as causas do acidente no Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas ocorrido na última sexta-feira. A queda de três vigas desabaram sobre a Rodovia Régis Bittencourt, deixando três pessoas feridas.

 

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Em nota, o MP-SP informou que a investigação conduzida pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social também verificará "possível ato de improbidade administrativa por parte dos agentes públicos estaduais."

 

Mais cedo, a liderança do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) confirmou ao estadao.com.br que iria entrar com representações no Ministério Público Estadual e Federal para apurar irregularidades nas obras do Rodoanel.

 

O objetivo da representação é verificar se o calendário das obras foi obedecido. Segundo a assessoria da liderança da legenda, o pedido já foi protocolado. O MP-SP, porém, ainda não confirma o recebimento.

 

Também nesta segunda, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) anunciou que irá começar a investigar as causas do acidente. Segundo o engenheiro civil e superintendente operacional do Crea-SP, Ademir Alves do Amaral, as investigações vão durar cerca de 30 dias e serão conduzidas por uma equipe de dez integrantes do conselho.

 

"Vamos apurar as causas do acidente e a responsabilidade de cada um", afirmou Amaral à Agência Brasil. De acordo com o superintendente, se ficar comprovada a responsabilidade dos profissionais envolvidos na obra, um colegiado composto por 288 profissionais da área de engenharia decidirá qual a penalidade a ser aplicada. "As penas variam de advertência, suspensão temporária e até cancelamento de registro dos engenheiros responsáveis caso sejam provadas falha, imperícia e negligência", explicou.

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