12 de fevereiro de 2011 | 00h00
Além de policiais civis, a quadrilha contava com policiais militares que eram "adidos" em delegacias distritais e especializadas e informantes. Entre eles, Magno Carmo Pereira, que atuava como informante da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod). Ele foi testemunha-chave para revelar a atuação multifacetada das quadrilhas, que atuavam em favelas com milícias, vendiam a traficantes informações sobre operações policiais e o chamado espólio de guerra - armas, drogas e munições apreendidas em operações policiais -, além de atuarem como segurança de pontos de jogos clandestino. "Os adidos eram uma distorção do sistema para suprir a falta de policiais", disse o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.
Entre os integrantes da quadrilha que tiveram a prisão decretada ontem está o inspetor da Polícia Civil Leonardo da Silva Torres, o Torres Trovão, fotografado fumando charuto durante a megaoperação do Complexo do Alemão, em 2007, que resultou na morte de 19 traficantes. Laudos apontaram suspeita de execuções.
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