Metroviários de São Paulo suspendem greve marcada para quarta-feira

Decisão sobre possível paralisação fica para quinta; sindicatos da CPTM, porém, decidem parar

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Divididos, os membros do Sindicato dos Metroviários decidiram na noite de hoje adiar a greve marcada para esta quarta-feira, 1º. Com isso, a decisão sobre uma possível paralisação fica para quinta. Amanhã, uma nova rodada de negociações entre sindicato e Metrô deve ser realizada.

 

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A categoria pede reajuste salarial de 10,79%, mas o Metrô propõe reposição de cerca de 8%, além de benefícios. À tarde, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidiu que, se houvesse greve, pelo menos 90% da frota teria que ser mantida em circulação durante os horários de pico e 70% nos demais horários, o que enfraqueceu a ideia da paralisação. 

 

Já parte dos sindicatos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) manteve a greve, convocada para quarta-feira. Com isso, as linhas 8 - Diamante, 9 - Esmeralda, 11 - Coral e 12 - Safira devem ser impactadas.

 

A paralisação das linhas 8 e 9 vai afetar os municípios de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Jandira, Barueri, Itapevi, Amador e Bueno. A greve nas linhas 11 e 12 afeta os moradores da zona leste da capital e os municípios do Alto Tietê - Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá e Mogi das Cruzes.

 

No entanto, em decisão similar à do Metrô, o TRT determinou que deverá ser mantida 90% da operação dos trens nos horários de pico, ou seja, das 5h30 às 10h e das 15h30 às 21h. Nos demais horários, deverão ser assegurados 70% das atividades operacionais.

 

Sabesp. Os trabalhadores da Sabesp também decidiram em assembleia nesta terça-feira entrar em greve a partir desta quarta-feira, 1º. De acordo com o sindicato da categoria, o Sintaema, os serviços essenciais - como abastecimento - não serão afetados.

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