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Metrô recebe multa de R$ 8 mil por demissões

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Por Adriana Ferraz
Atualização:

As 42 demissões por justa causa promovidas pelo Metrô para pôr fim à paralisação dos metroviários foram consideradas abusivas pela Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo. Para o órgão, a companhia agiu de forma antissindical e, por isso, foi notificada a pagar cerca de R$ 8 mil ao Ministério Público do Trabalho (TRT), de acordo com informações da TV Globo. A empresa afirmou no sábado, 14, que vai recorrer.

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Iniciada em 5 de junho, a greve teve duração de cinco dias e afetou até 3,9 milhões de pessoas. O sindicato que representa a categoria exigia reajuste de 12,8%. Mas acabou aceitando o índice de 8,7% oferecido pelo Metrô e confirmado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que considerou a paralisação ilegal.

A decisão da Justiça deu respaldo às demissões, segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que também cita atos de vandalismo e depredação de estações como justificativa para as dispensas. Desde segunda-feira passada, quando o governo anunciou as demissões, metroviários tentam convencer o Metrô a recuar. Mas oficialmente isso não ocorreu.

Outra multa. O sindicato dos metroviários também foi multado por promover a greve. Inicialmente, o valor diário foi fixado em R$ 100 mil, mas depois passou para R$ 500 mil. A Justiça ainda bloqueou bens da entidade, o que deu início à uma campanha interna para arrecadar a soma cobrada pelo TRT.

Apesar de afirmar que vai recorrer, o Metrô não informou o valor exato da autuação nem comentou a decisão.

 

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