Com a mudança no tombamento do Pacaembu, terrenos do bairro valorizariam "no mínimo" 100%, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). "Dependendo dos detalhes de uma nova resolução, um terreno de frente para a área ainda tombada, que teria "vista perpétua", chegaria a triplicar", disse o presidente da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia. "Poderia provocar corrida de imobiliárias à região."O Pacaembu é considerado um dos últimos encalhes imobiliários da cidade. Uma das maiores imobiliárias da região, a Coelho da Fonseca, tem 130 casas à venda no bairro em seu cadastro, por preços que variam entre R$ 700 mil e R$ 10 milhões. "Poder desmembrar e remembrar lotes alavancaria um mercado com potencial gigantesco, estagnado por resistência em rejuvenescer um modelo ultrapassado", disse o diretor comercial da imobiliária, Sérgio Hamer. "Há casas que tentamos vender há seis anos, sem encontrar interessados."