
14 de janeiro de 2014 | 02h03
Segundo a moça, a mãe do rapaz não dorme desde sua detenção, ocorrida no terminal da Estação Itaquera, do Metrô, que fica ao lado do shopping. A família, de quatro filhos, vive em Ferraz de Vasconcelos, na Região Metropolitana. A mãe foi ontem à 3ª Vara da Infância e da Juventude da capital, no Brás, para acompanhar a primeira audiência do caso. Estava sem advogado.
O adolescente é acusado de roubar um telefone celular com mais 10 pessoas durante arrastões que teriam ocorrido no shopping. A irmã diz que ele estava só com a namorada e afirma que o rapaz encontrou o telefone no chão, perdido no tumulto. "O dono do celular estava também sem um dos pés do tênis. Ele disse que, se o outro pé aparecesse, ele aliviava. Mas meu irmão não sabia nada sobre o tênis", afirma Layninker. A vítima do roubo não foi localizada pela reportagem.
O adolescente não tem passagens pela polícia e trabalha em um minimercado, segundo a irmã. "A promotora falou para minha mãe pegar uma declaração de que ele trabalha e fazer o mesmo na escola dele. Disse que isso poderia ajudar."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.