Melhora estado de vítimas do desabamento da Igreja Renascer

Duas das quatro pessoas estão agora em estado estável; corpo de duas mulheres foram enterrados nesta terça

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Por Agência Brasil
Atualização:

Melhorou o estado de saúde de duas das quatro pessoas que ficaram gravemente feridas durante o desabamento do teto da Igreja Renascer em Cristo, no Cambuci, zona sul da capital paulista, na noite de domingo. A menina Stefanie Batanovi de Sá, de 9 anos, e Rebeca Martins da Silva, de 55 anos, continuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital São Paulo, mas evoluíram de um estado gravíssimo para uma estabilidade, segundo informou o hospital. Veja também: Chuva aumenta risco de muro de igreja cair Projeto de demolição do templo deve sair até sexta Divulgada identidade da 9ª vítima do acidente na Renascer Igreja desabou por falta de manutenção, dizem técnicos Casal Hernandes pode voltar ao Brasil em junho Igreja usa mídia própria para falar em 'milagre' Interdição no entorno da Renascer deixa 15 pessoas desalojadas Igreja Renascer divulga lista das vítimas do desabamentoGaleria de fotos: imagens do local e do resgate às vítimas Todas as notícias sobre o desabamento na Igreja Renascer    As outras duas vítimas que permanecem em estado gravíssimo são Fábio Jodas, de 27 anos - internado no Hospital das Clínicas, com várias fraturas e afundamento do crânio - e Elivelise Del Corso, que está na UTI do Hospital Vergueiro. No desabamento, nove pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas. O local da tragédia está fechado e a entrada dos peritos da Polícia Científica só poderá ocorrer depois de afastado o risco de desabar algumas paredes laterais que restaram, segundo afirmou a Defesa Civil. A administração do templo tem prazo até esta terça-feira, 21, para contratar uma empresa de engenharia a fim de retirar os escombros do local e garantir a entrada segura dos peritos da polícia científica. Isso já está sendo providenciado, conforme informou a assessoria da igreja. Por medida de cautela, a Defesa Civil interditou nove imóveis vizinhos, na Rua Robertson, sendo oito casas e um estabelecimento comercial. De acordo com nota divulgada pela Defesa Civil, foi oferecida toda a assistência necessária aos moradores que deixaram suas moradias e estão em casa de amigos, de parentes ou em hotéis. A Secretaria da Segurança Pública informou que até o momento foram ouvidas seis testemunhas no inquérito policial, aberto na 1ª Delegacia Seccional, entre parentes dos mortos ou sobreviventes. Fatalidade Nesta terça, mais duas pessoas que morreram na tragédia foram enterradas. Em São Paulo, parentes e amigos acompanharam o enterro de Maria de Lurdes da Silva, no cemitério São Pedro, na Vila Alpina. A cerimônia foi feita pela manhã. Já no Rio, o corpo da vendedora autônoma Ana Lúcia Menezes, de 39 anos, foi sepultado no Cemitério São Francisco de Paula, no Catumbi, zona norte. Ela foi a última das vítimas fatais a ser identificada pelo Instituto Médico Legal.

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