
03 de setembro de 2013 | 02h03
"Me senti sendo jogado ao teto e depois ao chão. Na hora, eu estava dormindo, sem cinto, e fiquei entre o chão e o teto. Parece que foi um minuto parado no ar, mas foram segundos.
Tinha gente muito nervosa. Uma comissária de bordo tinha uma fratura no crânio. Vi cortes, edemas, feridas na barriga e suspeita de fratura nas costas.
Uma senhora estava com fratura de clavícula e respirava com cuidado. Ninguém conseguia ajudar porque não entendiam o que ela falava, era estrangeira.
Demos o máximo que podíamos com os aparatos que tínhamos para imobilização de fratura. Tivemos que improvisar bastante.
Eu não sentia nada. Só depois que sentei pensei no que havia acontecido. Na hora, tive de permanecer tranquilo para ajudar os outros."
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