20 de outubro de 2011 | 03h05
O término das obras externas no Dumont-Adams está previsto para fevereiro. Depois disso, o museu terá de montar laboratórios e instalar equipamentos dentro do anexo. Ainda não há um prazo definido pela administração para a abertura do novo complexo.
A instalação de uma fachada de vidro no Dumont-Adams foi alvo de polêmica no ano passado. Em maio, a Associação Preserva São Paulo e a Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César criaram um abaixo-assinado na internet pedindo a manutenção do desenho original da construção. Aproximadamente 300 pessoas assinaram o documento.
O Dumont-Adams foi comprado pela operadora de telefonia móvel Vivo em 2005 e doado ao Masp. A Nestlé se comprometeu a pagar parte da reforma em troca da exploração de um café panorâmico que seria instalado no último andar do edifício. O anexo abrigará, ainda, um restaurante, uma área para exposições, loja de suvenires e a Escola do Masp, uma espécie de universidade de artes.
Histórico. O Dumont-Adams foi inaugurado em 1956, para servir de moradia para a família do engenheiro e fazendeiro Plínio de Oliveira Adams, casado com Adélia dos Santos Dumont.
Em 2005, o Masp chegou a apresentar o projeto de uma torre de 125 metros para ser erguida sobre a base do prédio anexo - a proposta não foi levada adiante. /T.D.
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