Maroni faz novo pedido de habeas-corpus, agora no STF

Advogados do empresário acusam a promotoria de querer aparecer com a prisão de Maroni

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Por Milton da Rocha Filho
Atualização:

O empresário Oscar Maroni Filho, dono da boate Bahamas, localizada na zona sul de São Paulo, entrou com nesta segunda-feira, 20, com pedido de habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal. Ele pede ao Supremo a revogação de sua prisão preventiva. Maroni foi preso por decisão da 5ª Vara Criminal da Capital, que aceitou denúncia contra o empresário pela acusação de favorecimento e exploração da prostituição, formação de quadrilha e tráfico de pessoas. O dono do Bahamas teve pedidos idênticos negados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Contra esta última decisão, a defesa impetrou a ação no STF. A defesa de Oscar Maroni alega que a promotoria pública pediu a prisão de Maroni "aproveitando-se do clamor público em razão do trágico acidente aéreo ocorrido em 17 de julho, em São Paulo, com o vôo TAM 3054, e da lacração e interdição do hotel em construção 5 estrelas, de propriedade de Maroni". Os advogados afirmam que a promotoria tem usado a prisão de Maroni para aparecer na mídia, "sempre em busca dos holofotes e microfones das emissoras de rádio e televisão". Dizem também que o empresário é proprietário da boate Bahamas, estabelecimento que funciona há mais de 27 anos e é freqüentado por homens, mulheres e casais maiores de idade, além de "garotas de programa, como existe em qualquer bar".

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