
19 de dezembro de 2012 | 02h03
2. Que outro benefício a senhora vê em um projeto assim? Vejo esse projeto como uma excelente iniciativa. Com certeza, as mulheres continuam vivendo com o homem que a agride porque não conseguem sair de casa. Ela se sente em um beco sem saída, não imagina como pode deixar o homem que a sustenta e tem medo até de não conseguir nem sequer sustentar seus filhos. É o medo de não ter comida, de ficar sem teto, sem condições mínimas para si e para os seus. É a indicação de um caminho para uma mudança de vida. Poderão aprender um trabalho e, a partir daí, começar uma nova trajetória. Essas mulheres poderão usar o apoio financeiro temporário para reerguer e reencaminhar as vidas.
3.Que tipo de cuidado é necessário para que o benefício chegue às pessoas certas? Não pode ser algo aleatório. A condição da mulher agredida deve estar comprovada. E depois tem de haver acompanhamento por parte de assistentes sociais ou integrantes das delegacias especializadas. / V.H.B.
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