PUBLICIDADE

Maria abre loja e avisa: 'Quero ganhar concurso de melhor pastel de novo'

Após prêmio da Prefeitura, pasteleira inaugura ponto fixo em Pinheiros, mas não abandona barraca

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

 

SÃO PAULO - Aos 58 anos, Maria Kuniko Yonaha, recém-chegada a Pinheiros, parece uma celebridade na Rua Fradique Coutinho. Quando entra ou sai da loja que acaba de inaugurar no número 560, as pessoas logo a reconhecem. Enquanto recebia a reportagem do estadão.com.br, foi cumprimentada três vezes. O motivo: teve seu pastel eleito o melhor de São Paulo. Agora, a simpática pasteleira faz questão de exibir o título conferido pela Prefeitura na placa de seu ponto fixo e avisa: "Quero ganhar o concurso novamente neste ano."

 

Veja também:

PUBLICIDADE

 

A loja tem o clima da feira, apesar do ar-condicionado, televisão LCD e mesinhas de alumínio. Todos os funcionários - entre eles, os filhos da proprietária - vestem o mesmo uniforme daqueles que trabalham na barraca, incluindo boné. Os pastéis são feitos em uma réplica da barraca, com direito a toldo e balcão em aço, no meio do salão. "A arquiteta fui eu. Tudo saiu da minha cabeça", brinca Maria.

 

Na dia da inauguração, última sexta-feira, cerca de 1,5 mil pastéis foram vendidos, pelas contas da pasteleira. No sábado, melhor dia registrado, foram 1,8 mil. "Nem dava para entrar aqui, a gente não parou um segundo. E toda a divulgação foi feita boca a boca", comemora.

 

Assim como nas feiras, o sabor mais vendido foi o que lhe rendeu o título de melhor quitute: carne. "Chamamos ele de pastel Pacaembu. Quando as pessoas ouvem, perguntam o por quê daquele nome, e então dissemos que é por causa do concurso. Aos poucos, nosso pastel de carne muda de nome", comenta Maria.

 

Ao todo, a loja oferece 25 opções, incluindo 4 sabores doces. E o cardápio vai crescer. "Vamos lançar o sabor shiitake (cogumelo tradicional da culinária japonesa) e shoyu com mussarela", adianta. Segundo a pasteleira, no ponto fixo o quitute "é mais recheado". Por isso, sai, em média, um real mais caro em relação ao comprado na feira -- os sabores mais baratos, carne e queijo, custam R$ 3,50; os mais caros, chamados especiais, R$ 8.

 

Maria conta que quem come pastel na barraca também vai à loja. "Muitos clientes vieram provar aqui também, me cumprimentar. É essa amizade que me faz continuar na feira. A barraca não foi esquecida". O Pastel da Maria segue nas feiras da cidade, de terça a domingo (veja aqui endereços). De segunda a sexta, a loja funciona das 10h às 21h. Aos sábados, das 10h às 19h.

Publicidade

 

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.