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Marginais do Tietê e Pinheiros têm 20 mortes e menos acidentes

De janeiro a agosto deste ano, vias tiveram uma morte a mais do que no mesmo período de 2016; gestão elogia programas

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Por Marco Antônio Carvalho
Atualização:

SÃO PAULO - Os acidentes nas Marginais da cidade causaram 20 mortes de janeiro a agosto de 2017, uma a mais do que havia sido registrada no mesmo período do ano passado. A estabilização no número acontece em meio a uma redução no total de colisões e de casos com feridos nessas vias. Em 2015, esse número tinha chegado a 29 óbitos. A Prefeitura atribuiu a queda nos acidentes aos programas implementados desde o começo do ano, como a Marginal Segura.

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Ponte da Freguesia.A Prefeitura atribuiu a queda nos acidentes aos programas implementados desde o começo do ano, como a Marginal Segura Foto: Werther Santana/Estadão

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Os dados foram divulgados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) nesta quinta-feira, 19. Nos oito primeiros meses do ano, nas Marginais do Tietê e do Pinheiros, aconteceram 299 acidentes, dos quais 284 tiveram feridos ou mortos. Em comparação com 2016, houve queda: naquele período foram 347 colisões, com 335 feridos ou mortos. 

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A divulgação ocorreu no mesmo dia em que o governo do Estado torna público os dados do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito). Esse dado mostrou que em todas as vias da cidade, no mês de setembro, houve queda no número de pessoas mortas em acidentes, na comparação com o mesmo mês do ano anterior: de 74 para 68. No Estado, esse dado aumentou na mesma comparação: de 446 para 472.

O secretário de Transportes da capital, Sérgio Avelleda, disse ao Estado que a gestão João Doria (PSDB) pretende alcançar novas reduções de casos nas Marginais nos próximos meses.

“Sem dúvida, a implementação do Marginal Segura contribuiu para a queda nos acidentes. Hoje, temos muito mais presença nas vias com capacidade de realizar remoções de interferências, diminuindo o risco”, disse. 

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Segundo ele, o aumento do tempo de travessia para pedestres e operações localizadas, como na M’Boi Mirim, ajudaram a reduzir as mortes em outros pontos da cidade.