Maracanã tem câmera para monitorar torcedor

No total, polícia do Rio terá acesso a mais de 1,5 mil equipamentos durante a Copa; Polícia Militar levará 8 mil homens por dia para as ruas no Mundial

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Por Redação
Atualização:

O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Rio, que começou a operar ontem, terá acesso a mais de 1,5 mil câmeras durante a Copa. O Maracanã recebeu 30 equipamentos para monitorar torcedores e contará com uma plataforma de observação elevada em dias de jogo.

Ontem, funcionários instalavam grades de ferro ao redor do estádio.

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Pelo menos 200 policiais estrangeiros vão atuar em conjunto com as polícias das cidades-sede da Copa para monitorar torcedores considerados violentos. Os agentes poderão usar suas fardas, mas não terão poder de polícia no País. A princípio, ficarão lotados no Centro de Cooperação Internacional, em Brasília, sob coordenação da Polícia Federal. Mas devem acompanhar as seleções de seus países e, eventualmente, grupos de torcedores.

No Rio, a Polícia Civil destacou apenas 156 policiais que falam inglês para o atendimento a torcedores nas delegacias. Em dias de jogo, o Maracanã terá 2.190 PMs em seu entorno e 360 dentro do estádio. Na terça-feira, o governo do Rio anunciou que forças de segurança vão mobilizar até 20 mil pessoas para atuar nas ruas durante a Copa. "Será a maior operação de segurança da história do Rio", disse na ocasião o subsecretário estadual de Grandes Eventos, Roberto Alzir. Em quase duas horas de apresentação feita por representantes dos governos federal, estadual e municipal, não houve comentários sobre a greve de policiais civis no Rio, os protestos previstos para junho nem sobre o aumento da criminalidade no Estado neste ano.

Depois, quando perguntado sobre a repressão às manifestações, Alzir disse acreditar que "o cenário será menos antagônico", referindo-se aos confrontos ocorridos durante a Copa das Confederações, em 2013.

"A análise é que o clima será mais ameno, mas planos de contingência serão acionados em caso de acirramento", disse o delegado federal Anderson Bichara, coordenador do CICC. "A Copa das Confederações foi um excelente teste, e as polícias conduziram a situação com muita habilidade, mas precisamos de ajustes", disse Bichara. Exército, Marinha e Aeronáutica vão mobilizar 5,3 mil homens para atuar no Rio como força de contingência, que será empregada caso haja pedido do governo do Estado e autorização da presidente Dilma Rousseff. A PM anunciou que colocará 8.132 homens por dia nas ruas durante a Copa.

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