22 de janeiro de 2012 | 03h02
O autor é o artista Jaime Prades, que foi convidado pela administração do parque para realizar o trabalho, intitulado "Mantra Dinamus Estelar".
Segundo Prades, a localização da caixa d'água é inusitada, por ser uma espécie de ruína urbana cercada de árvores, de natureza, como se fosse uma realidade invertida da cidade que cerca suas árvores com concreto. As figuras espaçadas ajudam a obra a manter os diversos rabiscos e escritos deixados pelos frequentadores do parque. "É um micro-universo de declarações de amor, ou até suásticas. Registros de rebeldia contra o anonimato. Por isso, o espírito da obra é a diversidade, a convivência", explica.
O nome místico remete aos mantras recitados nos templos circulares tibetanos, símbolo do eterno ir e vir das encarnações, como prega o budismo. E Dinamus Estelar, segundo Prades, "é uma referência ao objeto cilíndrico que parece uma pilha, um transistor gigante perdido de alguma nave espacial que por acaso se encravou ali no parque".
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