23 de dezembro de 2010 | 00h00
Às vésperas do Natal de 2007, a então ministra do Turismo, Marta Suplicy, recomendou que a população "relaxasse e gozasse" para enfrentar o caos aéreo; ontem, a passageira Vanda Bartolomeu, de 84 anos, repetia a frase quando seu voo para São Paulo pela Webjet foi cancelado no Santos Dumont. Ela, a filha de 59 anos, a irmã de 82 e a bisneta de 4 tentavam viajar para a capital paulista, para passar o Natal em família. "Estou chateada", resumiu. O cancelamento, segundo a empresa, foi provocado pela manifestação dos aeroviários (os empregados de terra das companhias aéreas).
A mesma situação foi vivida em Belo Horizonte. Familiares de trabalhadores e representantes do Sindicato Nacional dos Aeroviários promoveram uma manifestação perto do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Eles caminharam da Linha Verde, principal acesso ao local, até a entrada do terminal e ocuparam parte do saguão.
Rio. À noite, os dois principais aeroportos do Rio precisaram ser fechados para pousos, por causa da forte chuva que atingiu a cidade. O Santos Dumont, no centro, interrompeu as operações às 20h10 e não as retomou até 21h45. O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na zona norte, também precisou restringir as operações de pouso das 20h08 às 20h30.
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