
11 de fevereiro de 2008 | 14h05
Ao contrário do que aconteceu no dia 18 de janeiro, quando cerca de 700 motoboys realizaram uma série de protestos contra o aumento do seguro obrigatório da motocicleta e contra novas medidas de segurança que atingem diretamente a categoria e pararam a cidade, nesta segunda-feira, 11, apenas 50 profissionais participaram da manifestação que saiu do Pateo do Colégio, no Centro, em direção à Avenida Paulista. Veja também: Contran recua e aumenta prazo de adequação das motos No final do protesto, que quase não causou reflexos no trânsito da cidade, apenas 20 motoboys ainda participavam do ato, em frente ao prédio do Banco Central. Desta vez, o ato foi organizado pela Força Sindical e, marcado para sair às 9 horas, atrasou e começou apenas por volta das 11 horas, já esvaziado, com apenas 50 motociclistas. Eles saíram do Pateo do Colégio e rapidamente chegaram à Paulista A categoria tem quatro reivindicações: a criação de faixas exclusivas nas marginais, em vez da proibição da circulação de motos nas pistas expressas; o veto de um projeto de lei que regulamenta o motofrete sob a alegação de que a nova lei 14.491/2007 já regulou a classe; e ajustes em alguns pontos da lei 14.491: que as motos não precisem ter no máximo 8 anos de uso, a não obrigatoriedade do acessório ‘mata-cachorro’, que as motos possam ser cadastradas em nome de terceiros na Secretaria dos Transportes e que o seguro seja opcional. A categoria também é contra o reajuste de 38% no seguro obrigatório. Na última manifestação da categoria, os motociclistas entregaram uma proposta à administração municipal, mas a Prefeitura informou que não cederá.
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