14 de setembro de 2012 | 10h11
Patrícia e outros moradores passaram o dia todo ontem na rua. "O hospital disse para a gente pagar um hotel e depois apresentar uma nota fiscal para ser ressarcidos. Mas o hotel aqui do lado custa R$ 400 e estou sem nada."
O susto também foi grande para a aposentada Maria Aparecida Otero Loyolla, de 67 anos, 11 deles vividos no Condomínio Ivany. "Havia acabado de tomar café da manhã. De repente, foi como uma explosão. O sofá subiu e desceu", afirmou.
No banquinho. Outra aposentada, Lavignia Santos, de 75 anos, desceu correndo com apenas uma sacola de roupa. Ela passou o dia todo sentada em um banquinho dentro de um estacionamento particular na frente do prédio. "Até agora, o hospital não deu nenhuma assistência, vou ter de arrumar um hotel."
Já o analista de sistemas Henrique Lima, de 24 anos, ficou sabendo do tremor quando já estava no trabalho. "Os bombeiros só deram alguns minutos para subir e pegar as coisas." Até o início da noite, alguns moradores seguiam sem ter para onde ir. /A.R.
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