Mancha Verde levanta Anhembi celebrando o centenário palmeirense

Escola empolgou o público, mas teve problemas com o último carro 

PUBLICIDADE

Foto do author Fabiana Cambricoli
Por Fabiana Cambricoli , Felipe Resk , Monica Reolom e Paula Felix
Atualização:

SÃO PAULO - Com samba-enredo sobre os cem anos do Palmeiras, celebrado no ano passado, a Mancha Verde abriu o primeiro dia de desfiles do carnaval de São Paulo às 23h15 desta sexta-feira, 13, animando o público no Anhembi, apresentando belas fantasias, mas com problema no último carro alegórico, que teve um princípio de incêndio. O episódio pode ter feito a escola perder pontos.

Nos primeiros carros e alas, a escola trouxe referências à Itália e aos imigrantes do país europeu que fundaram o clube em São Paulo, na época batizado de Palestra Itália. No terceiro carro, o histórico episódio da Arrancada Heroica, quando o clube foi obrigado a trocar o nome por causa da Segunda Guerra Mundial e terminou como campeão paulista, em 1942, foi retratado.

PUBLICIDADE

No quarto e quinto carros, o Allianz Parque e os ídolos do clube, como Ademir da Guia e Marcos, foram lembrados em esculturas gigantes. Alguns ex-atletas participaram do desfile. "Foi como se eu tivesse sido campeão novamente. Ao participar do carro, parecia que eu estava em campo, com toda a torcida gritando. Fiquei emocionado", disse Sergio Luís de Araújo, ex-goleiro do clube, campeão da Libertadores com o clube em 1999.

Sobre o princípio de incêndio na última alegoria, o presidente da escola, Paulo Serdan, disse que o problema não atrapalhou a evolução da escola na avenida. "É demais ostentar o Palmeiras. A gente não poderia estar mais feliz com o desfile. Independentemente do resultado, foi tudo perfeito. Cabeça de jurado é outra coisa. A gente não caindo já está ótimo", disse ele, que, ao início da apresentação, criticou o presidente do clube, Paulo Nobre, pela falta de apoio ao desfile da Mancha.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.