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Mancha Verde exalta tradições africanas e homenageia guerreira negra

O verde em diferentes tonalidades dominou o desfile da terceira escola de samba a entrar no Anhembi, que reúne três mil componentes

Por Juliana Diógenes
Atualização:

SÃO PAULO - A Mancha Verde, escola de samba do Palmeiras, foi a terceira a desfilar na madrugada desta sexta-feira, 1°, para sábado, 2, no sambódromo do Anhembi, em São Paulo. O grupo entrou na avenida por volta de 1h30.

Rainha de bateria daMancha Verde, Viviane Araújo foi um dos destaques do desfile da escola de samba Foto: Werther Santana/ Estadão

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Nas cores verde, branco e vermelho, a escola cantou, sambou e desfilou em homenagem à saga de uma guerreira negra. O samba-enredo,  "Óxala, Salve a Princesa! A Saga de uma Guerreira Negra!", é um canto às tradições de origem africana: cita maracatu, Iemanjá, África e Zumbi dos Palmares.

Uma ala do grupo fez referência ao Congo como local de escoamento de marfim e outros produtos da região. Logo no primeiro carro alegórico, destaque para os elefantes com dentes de marfim e para imagens de mulheres negras.

A primeira ala invadiu a avenida com fantasias ricas em detalhes com lantejoulas, brilhos e fitas. O verde em diferentes tonalidades domina o desfile, que reúne três mil componentes ao todo.

Uma senhora que desfilava na primeira ala passou mal e precisou ser retirada na metade da avenida. Ela teve apoio da equipe da escola de samba, entre eles o diretor de alas, que retirou toda a fantasia para que a participante conseguisse respirar. Ela também foi auxiliada por espectadores, que buscaram água. A senhora foi removida da avenida pelo acesso à sala de imprensa.

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