20 de agosto de 2013 | 02h08
O primeiro desclassificado é um chileno e estava selecionado para atuar em Bonito, na Bahia. Ele teria se formado em Medicina na Espanha, mas, segundo o Ministério da Saúde, não apresentou à embaixada o registro profissional original comprovando a formação, a declaração de que ele pode atuar como médico e a ficha de antecedentes criminais. Uma reportagem publicada em 2005 no site de um jornal chileno informava que ele havia sido preso na cidade de Angol, por praticar Medicina sem diploma.
O outro caso é de uma médica sérvia que estava selecionada para trabalhar em Taboão da Serra. De acordo com o ministério, a documentação referente à formação em Medicina estava em ordem, mas a pasta recebeu um alerta da Embaixada brasileira na Sérvia de que ela havia sido presa em 2004. O ministério acionou a Polícia Federal para investigar se há questões que a impeçam de participar do programa referentes ao seu histórico criminal. Hoje deve sair a lista com a revisão final de todas as suspensões.
Segunda etapa. A segunda fase de inscrições foram abertas ontem. Prefeituras e profissionais que não aderiram ou que não completaram a inscrição na primeira fase terão até o dia 30 para se inscrever. O primeiro mês de seleção contabilizou a adesão de 3.511 municípios, que indicaram 15.460 vagas. Ao final dessa etapa, 1.618 profissionais confirmaram participação.
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