Mais de um ano depois, vítima ainda usa andador

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Por Redação
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Em 29 de maio do ano passado, o auxiliar administrativo Jefferson Camargo Soalheiro, de 29 anos, voltava do trabalho para casa na Avenida Sumaré, zona oeste de São Paulo. Ele estava de moto. Era quase meia-noite, segundo conta, quando um carro fez uma conversão proibida, entrou à esquerda e o fechou no corredor exclusivo para motociclistas. "Não lembro de nada." Hoje, Soalheiro ainda usa uma grade de ferro ao redor da perna, que o ajuda na recuperação.Soalheiro é uma das pessoas que responderam à pesquisa do Hospital das Clínicas. Ele nunca foi motoboy e tinha carro, mas preferia usar a moto porque assim conseguia chegar à faculdade a tempo. "De carro, chegava às 20h30. De moto, no horário, às 19 horas", compara.No dia do acidente, não tinha ido à faculdade. Estava fazendo hora extra no trabalho. Hoje, só vai ao escritório nos dias em que sai de casa para ir ao médico, o que é raro. "Atualmente, é a cada dois meses", conta. O auxiliar ficou internado por quase dois meses. Está em recuperação até agora. Ele teve fratura no fêmur e na tíbia, ambos ossos da perna. "Minha vida mudou toda. Tenho de usar andador. Você fica totalmente dependente", afirma o rapaz. /B.R.

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