
07 de junho de 2010 | 00h00
As prisões começaram na quarta-feira e devem continuar ao longo da semana, conforme as investigações descobrirem novos suspeitos. Todos foram levados do quartel no litoral para a corregedoria na capital e estão em regime de prisão administrativa de cinco dias. Caso haja evidências da participação dos policiais nas 23 mortes que ocorreram entre 18 e 23 de abril, a corregedoria pode pedir a prisão preventiva dos acusados.
Na tarde de ontem, pelo menos 15 pessoas estavam na Corregedoria para visitar os PMs. A maioria reclamava da falta de informação e da demora para ver os parentes.
A mulher de um dos PMs presos afirmou que seu marido foi vítima de dois ladrões que fugiam depois de tentar roubar um caixa eletrônico em 23 de março. "Dois dos ladrões queriam roubar o carro do meu marido. Iniciou-se um tiroteio e um deles foi morto. A partir daí, começamos a ser ameaçados", disse. A Corregedoria preferiu não responder à reportagem "visando evitar problemas no curso das investigações". /
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