10 de janeiro de 2012 | 03h02
Segundo a polícia, no momento da detenção, a mulher se escondeu sob uma laje, com o bebê nos braços. Na Delegacia de Atendimento à Mulher, para onde foi levada e liberada após registro de boletim de ocorrência, disse que estava bêbada e longe de casa quando foi "chantageada" em um bar. Ela teria pedido R$ 1,50 para comprar passagem de ônibus a uma pessoa, que teria sugerido a troca. "Eu não tentei negociar nem trocar minha filha por drogas", disse.
A Polícia Civil e o Conselho Tutelar devem requerer, na Justiça de Goiás, que Andréia perca a guarda do bebê, que sequer foi registrado. "Ela vai se chamar E.N.", disse Maria de Lourdes da Silva, a avó materna da criança, que a recebeu das mãos da conselheira tutelar Karine Rodrigues Santos Almeida.
O problema é que Maria de Lourdes já cuida de outros três filhos de Andréia Carla, que, segundo a mãe, não tem emprego e vive nas ruas em busca de sexo, drogas e bebida. Agora, de acordo com o Conselho Tutelar, ela pode ser indiciada por maus-tratos e promessa de entrega de filho a terceiro por meio de pagamento.
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