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Mãe de atirador de Suzano diz não se conformar com o que filho fez

Parentes de agressores mortos no massacre da Escola Raul Brasil foram ao IML na noite desta quarta

Foto do author Fabiana Cambricoli
Por Fabiana Cambricoli
Atualização:
G.T.M. postou em sua página no Facebook 30 fotos com máscara de caveira - semelhante à encontrada na escola - e arma. Foto: Reprodução/Facebook

MOGI DAS CRUZES - Três familiares dos atiradores G.T.M, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, passaram rapidamente, na noite desta quarta, 13, pelo Instituto Médico Legal (IML) de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde os corpos aguardam liberação. 

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Estiveram presentes, por volta das 22 horas, a mãe e um tio de G.T.M., de 17 anos, e um tio de Castro. Nenhum deles quis dar entrevista.

A mãe do atirador mais jovem disse a um conhecido presente não se conformar com o que o filho havia feito, principalmente com relação ao próprio tio, Jorge Antonio de Moraes, de 51 anos, irmão da mãe, assassinado com três tiros pelo sobrinho em sua locadora de carros.

Entenda o crime na escola de Suzano

Eram 9h42 quando o jovem G.T.M., de 17 anos, entrou armado com um revólver calibre 38 na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, onde havia estudado até o ano passado, e abriu fogo contra um grupo de alunos e funcionários que estava na recepção. Três pessoas caíram no chão e ele seguiu para o interior da escola.

Cerca de 30 segundos depois, seu amigo Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, também ex-aluno, entrou munido com uma bésta, um arco e flecha e uma machadinha. Ele golpeou as pessoas já caídas e se atracou com estudantes que fugiram correndo do interior da escola. O massacre resultou em duas funcionárias e cinco alunos mortos. Antes, a dupla havia matado um parente em uma loja fora da escola. Os dois atiradores também morreram. Toda a operação durou cerca de 15 minutos. 

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