
12 Dezembro 2010 | 00h00
Para encontrá-lo pessoalmente, seria necessário fazer no mínimo duas viagens na ida, duas na volta, um roteiro caro e exaustivo para uma mulher de 55 anos que sofre de artrite reumatoide.
Pelo monitor, ela lhe desejou "Feliz Natal" e "Feliz ano-novo". Demonstrou ainda preocupação com a perda de peso dele. "Tá doente?", perguntou. Vinte e cinco quilos mais magro, ele respondeu que não. A tecnologia dissipa distâncias e aproxima pessoas, reconhece dona Amélia, mas o contato pessoal, o toque, o cara a cara é insubstituível. "Eu queria abraçá-lo."
Milhares de quilômetros também separam a auxiliar de enfermagem Rosa (nome fictício) do irmão, mantido na penitenciária de Porto Velho. Os dois choraram muito quando conversaram, ela na DPU de São Paulo. "Ele não acreditava que eu estava ali, na tela do monitor." O programa coleciona outras histórias, como a de uma garota de 13 anos que pediu a autorização do pai para ir a festas. "Você é o melhor pai do mundo", ela lhe teria dito, após ouvir "sim".
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