
08 de fevereiro de 2011 | 00h00
Na frente da loja de acessórios atingida por duas balas na confusão, uma lojista que não quis se identificar "por medo de sequestro" defendia a instalação imediata de detectores de metal nas portas do shopping. "Dizem que isso afasta os consumidores. Mas não vivemos na Suíça", disse a proprietária de outras lojas nos shoppings Iguatemi, Higienópolis e Anália Franco. "A segurança do Morumbi é a melhor de todas."
Ela já trabalhava no Morumbi em 1999, quando Mateus da Costa Meira atirou no cinema e matou três pessoas. A lojista conta que naquela época o shopping mantinha seguranças armados - na verdade, policiais que faziam bico na folga. Depois do episódio do atirador, eles teriam deixado de contratar esses serviços.
A administração do shopping, por meio da Assessoria de Imprensa, disse que "há pelo menos 10 anos não tem funcionários que andam armados" e não revelou detalhes sobre a segurança "por razões estratégicas". Informou apenas que vai avaliar o plano de ação daqui para frente.
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